A Eleição e o Marketing Político
O marketing político e a arte de vender candidatos: profissionais e estratégias em cena nas eleições

A cada dois anos, vivemos no Brasil o período eleitoral, em que candidatos com suas propostas mirabolantes colocam seus nomes para que a população vote e os eleja para os cargos eletivos.
É interessante notar que, por trás das campanhas eleitorais, há vários profissionais, com uma estrutura de marketing, para vender o seu “produto”, que é o candidato. Desde a eleição de 2002, quando Lula venceu, o crédito foi dado ao publicitário Duda Mendonça (marqueteiro).
Nas eleições municipais, nota-se que este profissional está cada vez mais presente, alguns curiosos que se “acham” e outros que têm uma bagagem profissional para executar uma campanha bem-feita. Assim como uma empresa que precisa ter sua comunicação perfeita, com um profissional ou empresa de marketing para que as estratégias alcancem o maior número de vendas, assim é o marketing político, em que uma série de estratégias, através de pesquisa de mercado, propostas e planos de governo, é lançada para promover o candidato.
Nossos marqueteiros são mundialmente conhecidos por suas habilidades e estratégias. É claro que a campanha com os melhores profissionais e mais recursos têm maiores chances de êxito. Mas, será que só o marketing ganha uma eleição? É claro que não. Se o “produto” (candidato) for ruim, não há milagres; é um conjunto de fatores que levam à vitória.
Com a chegada das campanhas pela internet, este profissional vem se adaptando ao marketing digital, ao tráfego pago, e a uma série de oportunidades que a internet oferece em suas possibilidades de divulgação.
Ou seja, o povo não é bobo; está cada vez mais antenado às propostas e projetos. Campanha não é para amadores. Vamos ter cada vez mais “Pablos” em nossas campanhas.
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